quinta-feira, 5 de setembro de 2019

O futuro do Fluminense: união com quais diretrizes?



Vivemos tempos de crise no Fluminense Football Club. Além da tristeza e indignação, parte significativa da torcida tricolor ainda carrega o sentimento da impotência. O que fazer? Será que é possível ajudar?  Quais são as possibilidades de atuação e minhas limitações, enquanto torcedor? E com isso surgem os mais variados discursos que se alinham na necessidade de uma "união"

Os diagnósticos são muitos. Os problemas internos do clube, que transcendem as figuras Mário-Celso, ou Peter-Abad, estão cada vez mais evidentes. As disputas fratricidas entre grupos políticos sedentos  pelo micropoder já estão escancaradas. Mas isso não quer dizer que haja uma saída alternativa única, e nem que seja possível uma "união" sem conteúdo programático.

E não me refiro aqui a presença na arquibancada. A torcida em si tem papel fundamental neste sentido. Digo de ''união'' nas disputas internas do clube. 

Louvável a iniciativa de tricolores que buscam, nesse momento, dialogar e conversar sobre  o Fluminense e suas questões internas, na tentativa até de construir, quem sabe, um pólo de mobilização na torcida tricolor. O único cuidado é com a dita ''união''. Colocada a todo instante como necessária, esta não pode ser tratada de forma superficial, como em algumas manifestações nas redes sociais, pois, se assim for, não representará nada além de demagogia, mera exposição de que se importa com o clube, sem qualquer efeito prático. Não que isso tenha ocorrido, por exemplo, no encontro promovido pela ''Frente Ampla Tricolor'', oportunidade rica em que se iniciou uma conversa pública sobre o Fluminense e o seu futuro.

Até os que amam o Fluminense incondicionalmente e não possuem os mesmos interesses espúrios de vários que hoje se mantém nas Laranjeiras, ainda que concordem com diretrizes gerais, divergem sobre qual rumo tomar, pois são várias as possibilidades e os caminhos, que não independem de escolhas e projetos políticos.

Até os que possuem algum prestígio, capacidades respeitáveis, ocupantes de posições sociais privilegiadas. Se o assunto é futuro, de pouco adianta a individualidade, ainda que dotada desses atributos, sem um horizonte comum.

Estes poderiam, sim, contribuir, inicialmente, para demandas pontuais e limitadas, atendendo, talvez, a necessidades urgentes, de momento. Por isso, a necessidade, no debate sobre união, de se demarcar uma divisão entre presente, imediatismo, e futuro, para que não seja cometido o erro de acreditar em saída única, independente de concepções, valores, planejamentos e escolhas (que são políticas).

Quanto ao futuro, especificamente, é  estabelecer, portanto, um debate franco: união com quem? Com quais diretrizes? Para que fim? 

Difícil pensar numa alternativa que não perpasse, necessariamente, por essas perguntas e pelo reconhecimento de que apenas um movimento de massas, de fora para dentro, consolidado no debate e na construção de um programa comum, é capaz de mudar, de fato, a realidade do Fluminense.



segunda-feira, 10 de junho de 2019

Eleição no Flu e a necessidade de ampliar a participação do torcedor!

No último sábado, dia 08, foi eleito o novo presidente do Fluminense para o próximo triênio: Mário Bittencourt, com 2.225 votos. O adversário, Ricardo Tenório, obteve 1.032 votos. Ao todo, foram 3.286 votos. Diante desse cenário, algumas breves reflexões precisam ser feitas.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Esperança nos moleques de Xerém!


Foto: Lucas Merçon - FFC
Quarta-feira, nos minutos finais, o Fluminense contou com duas de suas valiosas crias: Miguel e João Pedro. Por canalhices alheias, não pôde contar ainda com Pedro e Marcos Paulo. 

O primeiro (Miguel), com 16 anos, fez sua estreia entre os profissionais,

quarta-feira, 5 de junho de 2019

De cabeça erguida, ainda sonhamos

Foto: Lucas Mercon/Fluminense
Por Hugo Ottati


Deixamos a Copa do Brasil, mas de cabeça erguida. As críticas devem ser feitas, é óbvio, porque melhorar é possível e o Diniz sabe disso. A tristeza da eliminação vem, natural, principalmente pelo fato de que o Fluminense não ocupa uma posição no futebol brasileiro digna de sua história. Mas a situação hoje é essa não por culpa deste elenco ou do técnico, mas por questões políticas e gestões desastrosas.

É preciso dizer: Diniz erra, mas não deve sair

Por Hugo Ottati

Salve, salve!

Além do debate sobre a eleição presidencial, existe outra discussão que tem se tornado central no Fluminense: o desempenho da equipe ao comando de Fernando Diniz. Aliás, esse assunto não tem só dividido a torcida, mas tem sido, num geral, tratado de forma rasa e simplista, como se só fosse possível: ser a favor de Diniz e sua filosofia; ou ser contra e desejar sua saída do clube.